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13/04/22

QUIPEA

Quipea apoia o acesso digital nas comunidades quilombolas

A pandemia da Covid-19, além do distanciamento e da preocupação com a saúde de todos, trouxe um desafio na comunicação para os participantes do projeto Quipea pela necessidade de adaptar as atividades para o formato remoto. Um dos principais desafios foi promover a realização dos encontros remotos e um acesso digital mais democrático para todos os comunitários.

 
Desde 2020, a equipe do projeto vem pesquisando a melhor forma de realizar as atividades no novo formato e também buscando entender as possibilidades de apoio para melhorar as condições de sinal de internet nas comunidades, além de outras facilidades, para garantir a qualidade das ações educativas. Após avaliar necessidades e características de cada comunidade, uma série de medidas foram providenciadas.
 
Paulo Honorato, presidente da Associação Quilombola das Comunidade de Aleluia, Batatal e Cambucá, com os equipamentos doados pelo Quipea
 
Paulo Honorato, presidente da Associação Quilombola das Comunidade de Aleluia, Batatal e Cambucá, com os equipamentos doados pelo Quipea
 

Em dezembro de 2021, as comunidades quilombolas receberam um “kit digital”, contendo: notebook, data show, tela de projeção, caixa de som, microfone e pedestal. Ainda em 2021 foi viabilizada aos representantes comunitários a contratação de serviços de internet, de acordo com a necessidade e localização de cada comunidade quilombola, sendo: satélite, cabo ou rádio. Desde janeiro de 2022, estão sendo instalados pontos de internet em espaços coletivos estratégicos, nos quais costumam acontecer encontros e reuniões comunitárias. A previsão é que até o final de abril os serviços de internet estejam contratados e funcionando.

 
 
Rosimere dos Santos, presidente da Associação Quilombola da Comunidade de Preto Forro, com os equipamentos doados pelo Quipea
As lideranças locais são as responsáveis pelo armazenamento desses equipamentos em local adequado, garantindo o pleno funcionamento do “kit digital”. Já a utilização deve ser exclusivamente em espaços de uso coletivo das comunidades para que todos os quilombolas tenham acesso garantido.
 
Walquíria Neves, presidente da Associação Quilombola da Comunidade de Deserto Feliz, com os equipamentos doados pelo Quipea
Esta ação foi fruto de mais uma oportunidade identificada pelos integrantes do projeto Quipea, que mantém um diálogo constante, sempre em busca de soluções que garantam maior autonomia e crescimento para as comunidades participantes.

 

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