22/04/22
QUIPEAEncontros de Formação Continuada: Equipe executora do Quipea e o controle social e participação em espaços de gestão de políticas públicas
Aprendizado e aprimoramento são diretrizes fundamentais para os projetos de Educação Ambiental demandados pelo Ibama, dentre eles o Quipea. Este aprendizado vale tanto para as comunidades quilombolas, quanto para os profissionais envolvidos no projeto. Na busca desse aprimoramento, a equipe executora participou, nos meses de fevereiro e março de 2022, de encontros de formação continuada com o tema “Controle Social e Participação em Espaços de Gestão de Políticas Públicas”.
Realizados de forma remota, nos dias 10/02, 04/03, e 10/03, os encontros contaram com a participação de 24 integrantes da equipe executora e do orientador pedagógico Frederico Loureiro, que conduziu a ação formativa separada em três momentos: fundamentos da participação social; experiências da equipe e participação social no Quipea. A atividade foi planejada com o objetivo de trabalhar e dialogar sobre a importância da participação ativa em espaços públicos de decisão, além da dinâmica de funcionamento destes importantes fóruns.
Inicialmente, foi realizada uma exposição dialogada a respeito dos processos de participação social, com como se dá o funcionamento dos conselhos de direito, fóruns livres e institucionais, além de comissões e comitês de bacia hidrográfica.
Para aproximar os conceitos com o dia a dia do Quipea, num segundo momento, educadores ambientais e populares compartilharam suas experiências em diferentes espaços de participação social, como o Conselho de Promoção de Igualdade Racial, Conselho de Direitos da Mulher, Associação das Comunidades Quilombolas do Rio de janeiro, entre outros. Foi dado grande destaque à importância de os quilombolas participarem das discussões vigentes, defendendo os interesses dos seus territórios.
Por fim, foi realizado um levantamento da participação social das comunidades quilombolas participantes do Quipea, em seus respectivos municípios, verificando a necessidade de uma atuação mais intensa nestes fóruns, por parte dos comunitários, sempre buscando um maior crescimento e autonomia para os quilombos.